Devemos uma explicação

É engraçado como diferentes pessoas reagem de modo diferente ao nosso projecto. O post anterior foi uma resposta ao comentário de um anónimo que não demonstrava qualquer respeito pela protecção e conservação do nosso planeta e que, na sua perfeita ignorância, pensava ser impossível que outros o fizessem.

O post de hoje é, mais uma vez, a resposta a um comentário, também ele anónimo, sobre o nosso projecto. Um comentário construtivo, que pedia que esclarecessemos algumas ideias acerca do trabalho que estamos a desenvolver. Sim, há aspectos que precisavam de estar mais claros (sabíamo-lo desde o início) e agradecemos esta chamada de atenção, não só por fazer perguntas pertinentes que merecem, obviamente, reflexão e uma resposta, mas porque as suas críticas têm fundamento e não foram interpretadas como algo ofensivo.

Assim:

Desde a formação do grupo que tínhamos a ideia de trabalhar sobre o tema «Mar», já que foi sugerido pelo Ministério da Educação, o ano passado, que, na Área Curricular de Área de Projecto, se trabalhasse esta temática, continuando esta a ser objecto de trabalho durante o presente ano lectivo. Foi, por essa razão que escolhemos este tema, e, mais do que isso, por termos consciência da importância do mar, não só no nosso país, como no mundo e por este representar um ecossistema que abriga milhares de diferentes espécies, que são insdispensáveis para a manutenção do equilíbrio natural do planeta.

Só depois de termos decidido trabalhar sobre este tema, nos foi apresentado o mote de trabalho de todos os projectos da nossa escola: Faz de Odivelas uma Cidade Melhor. Não queríamos abandonar a temática que unia o grupo: o respeito e o gosto pelo Mar. Deste modo, decidimos trazer o Mar a Odivelas. Além disso,  gostaríamos de referir que a distância da nossa cidade ao Mar é relativamente curta, não somos um concelho do interior.

Quanto à questão sobre a localização do Centro, queremos explicar-vos que, como sabem, somos alunos do 12º ano, não somos arquitectos, nem engenheiros, nem construtores civis, nem responsáveis por um qualquer departamento de ordenamento do território, somos apenas projectos deles.

As únicas imposições que nos colocaram, no desenvolvimento deste projecto, foram que este tivesse um produto final (as maquetas, que já referimos) e que fosse exequível. Isto é que, se, por ventura, alguém «pegasse» no nosso trabalho, este pudesse ser constrúído. O objectivo não é efectivamente construir o Centro de Ciência.

As razões que levaram à escolha daquele local foram já explicadas, num post anterior: não foi por ser uma zona  agradável, onde vai mais gente ou menos gente, onde vão turistas ou não os encontras; escolhemos aquele terreno por ter boas dimensões e por ser uma zona em crescimento.

Quanto ao facto de usarmos muitos termos em Inglês, agradecemos a chamada de atenção, mas não pretendíamos ser elitistas: resultou de uma brincadeira no grupo, com associação de palavras.

Todo o grupo agradece que mais críticas construtivas continuem a chegar. São uma forma altamente eficaz de progredirmos no nosso trabalho.

Sea (see) you!